Denon AVR-1611 Manual de usuario Pagina 4

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presentado por Jon Hamm), homem
maduro na segunda idade, à sua filha
adolescente Sally (Kiernan Shipka),
passando por diversas outras presenças
femininas e masculinas, algumas com vozes
«especiais», como Bertram Cooper (Robert
Morse), que arrasta e arranha as palavras.
Os silêncios podem ser importantes. A
técnica do silêncio a seguir a um evento,
para reforçá-lo, pode em cinema em casa
alertar para zumbidos de funcionamento
desconfortáveis.
O Denon AVR-1611 esteve muito bem em
Mad Men
: as vozes permaneceram firmes
no seu palco, sem estridências nos agudos,
com naturalidade em todo o espectro, in-
cluindo a reprodução do que eu chamo
efeito residual, que consiste em não se
sentirem subitamente os fins acústicos,
deixando a onda mecânica fluir por uns
milissegundos extra, tal como numa
conversa real. Alguns equipamentos são
«secos»: reproduzem enquanto há sinal,
cessam totalmente logo após, o que trans-
mite uma sensação de ambiente artificial,
como se as pessoas de repente ficassem em
vácuo, sem atmosfera para dar continuidade
ao que tinham acabado de dizer.
Estas observações são válidas até volumes
sensatos. Cruzada certa fronteira e
insistindo-se no sentido do demasiado
festivo, o agudo granula e emagrece,
embora continuem a ser evidentes detalhes
delicados, o que sugere que o que na
realidade está a acontecer é uma retracção
das frequências mais baixas, o que torna a
percepção tendenciosa no sentido contrário.
Não é nada de inesperado e não é nada de
severo, mas verifica-se – a minha atitude é
interpretar a situação como uma mensagem
do sistema (fonte de sinal + Denon +
colunas) que diz: «o meu melhor é a um
volume inferior».
A sensação de
surround
é «esférica» e
consistente. Isso foi notório, principalmente
na série documental
South Pacific
, em
sequências em que as câmaras rodavam em
torno de eventos como rebentação de
ondas e pessoas a remarem em barcos: foi
fácil sentir a rotação do palco virtualizado,
que se sentiu mais «redondo» do que o
habitual, pois a informação frontal tende a
ser dominante e a contribuir para uma per-
cepção de volume mais esticado e profundo
nesse sentido. Para compensar, corrigi os
parâmetros Audyssey, aumentado um
pouco a pressão nos canais frente-esquerdo
e frente-direito e aliviando-a atrás. Suponho
que o Audyssey tenha correctamente
considerado as colunas Paradigm Reference
Studio 100 muito maiores que as Energy
EX16, mas depois tenha desequilibrado os
seus níveis, ao menos para as minhas
preferências.
Não tive sorte no primeiro filme que vi com
o Denon AVR-1611.
After Life
(2009) é um lixo completo, com
uma classificação IMDB razoável,
provavelmente apenas pela presença de
actores populares, como Christina Ricci e
Liam Neeson. Este filme
talvez
seja sobre
uma rapariga que
talvez
morra. Os «talve
a dobrar são propositados. Miserável. Um
bom exemplo de como não contar uma
história e passar o tempo todo numa
obsessão estética com caixões. Numa pers-
pectiva estritamente AV este filme tem uns
momentos que se querem assustadores,
acompanhados de orquestrações súbitas e
breves, às quais o Denon respondeu bem.
Outros filmes, como
District 9
(2009)
confirmaram o bom desempenho, com uma
atenção surpreendente para detalhes.
Resumo
O Denon AVR-1611 é um amplificador AV
5.1, que suporta todos os modos sonoros
comercialmente relevantes, incluindo todos
os Dolby Digital e DTS mais recentes.
É um equipamento relativamente simples,
com menos fichas do que muitas alter -
nativas, mas funcionalmente quase tudo
permanece possível, incluindo a autocon -
figuração por microfone fornecido, com uma
excepção importante: não existem saídas
para os canais descodificados, pelo que não
pode ser usado como descodificador para
amplificação externa.
O seu desempenho, a volumes razoáveis, é
bom e natural, incluindo na reprodução de
detalhes.
Preço: 449 E
Representante: Videoacústica
Telefone: 21 424 17 70
Web: www.videoacustica.pt
Novembro/Dezembro 2010 | Nº226
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Audio & Cinema em Casa
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